quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Nandy e os Gigantes Encantados


Há muitos, muitos séculos atrás, havia um pequeno reino que se chamava Gigolováquia que ficava no continente dos cavaleiros da Pátria Mágica. Nesse reino vivia uma pequena fada que era conhecida por todo o reino dos gigantes, como Nandy das Montanhas Floridas.
Ela era uma fada muito inteligente, mas sentia-se muito triste e sozinha porque, todos os gigantes que ela conhecia, a tratavam mal.
No reino de Gigolováquia eram conhecidos grandes guerreiros mágicos, que defendiam a pátria, e não fadas sensíveis e as suas pequenas asas. Nandy tinha um sonho, um sonho que ninguém era capaz de descobrir, ela sonhava que um dia iria encontrar um amigo, mais que isso, o “amor da sua vida” e passar o resto da sua vida com ele. Mas, esse dia nunca mais chegava, ela sentia-se cada vez mais infeliz. – Será que esse dia iria chegar? Ela pensava que sim, mas isso seria verdade? Poderia acontecer? Sim poderia, porque o dia estaria a chegar.
A Gigolováquia era um país mágico, que era conhecido em todos os mundos, não só por causa dos seus habitantes serem gigantes, mas porque os mágicos mais conhecidos tinham nacionalidade Gigolováquia e lá tinham nascido. – Será que isto é importante para a nossa história? Sim, será importante, porque será a magia que os vai unir. –
Nandy sonhava com um amigo educado, encantador, e, o mais importante, que a amasse.
Ela formou-se e, um dia, foi trabalhar para a capital do reino, a cidade de Nova Velha Londrospondia de Gigolováquia, que ficava no sul do reino, uma parte que ela não conhecia. Ficou os primeiros dias numa estalagem dos subúrbios da cidade mais precisamente na Avenida da Nossa Rainha da Imaculada Vitória. – Este local será importante para a nossa história? Sim, seria.
Na manhã seguinte, era o seu primeiro dia de trabalho, - ela pensava que esse dia não iria ser importante, mas iria ser. – Nancy acordou às 7.15 horas e preparou-se para o trabalho, levou um lindo vestido de pérolas azuis e verdes. – Estaria pronta, faltariam poucos minutos, para conhecer o amor da sua vida. –
Nancy chegou ao trabalho, à entrada chamou o elevador e lá, pela primeira vez, viu aquele que seria o amor da sua vida! Era um ser humano, não muito grande como os gigantes, mas não tão pequeno como os anões, mas e há sempre um mas... ficou a saber que o seu amor tinha um problema, um tumor no cérebro e precisava de alguém que tomasse conta dele. Ela ofereceu-se de imediato para o ajudar. Como o sentimento foi recíproco, ele apaixonou-se de imediato, queria pedi-la em casamento, mas tinha medo que ela recusasse e o abandonasse.

Assim, até que ele perdesse o medo, passaram-se cinco longos anos … mas, acabou por perde-lo!
Quando chegou o momento, o pedido não foi igual ao que nós costumamos ouvir:
- Nandy, amor da minha frágil vida, será que aceitas casar e passar o resto da tua vida comigo?
- Sim aceito meu querido Francisco da Pena Torta, claro que aceito!
E assim, acabamos a nossa história, a Nandy e o Francisco viveram felizes para sempre, numa linda casa de quatro assoalhadas e muitos quartos para todos os seus filhos…
Continua

Fim da Primeira Parte

O AUTOR:

(Manuel António Ferreira Veloso)

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